Os grupos de Investigação do Centro de História "Usos do Passado" e "Estudos de Corte e Diplomacia" organizam as I Jornadas do projeto em construção sobre "História da Família", dedicado aos temas da "Sexualidade e Casamento na Antiguidade e na Idade Média", com a participação de investigadores seniores e júniores, dando conta quer do Estado da Arte, quer de novas investigações nesta temática. https://zoom.us/j/94056141894?pwd=OTA3bkoyVGROd1QyK0hUY1dsZTVPdz09 ID da reunião: 940 5614 1894 Senha de acesso: 1Ur8nC Descarregar cartaz |
Nos próximos dias 3 e 4 de fevereiro, realizam-se, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, as IV Jornadas MedCrafts, subordinadas ao tema "Regulamentação dos mesteres em Portugal na Baixa Idade Média: aspectos regulamentados". O evento conta com a participação de Hermenegildo Fernandes, Manuel Fialho e Marco Alexandre Ribeiro, investigadores do Centro de História.
Entrada livre, com lotação máxima de 40 pessoas. Programa Encontra-se a decorrer o prazo para apresentação de trabalhos ao congresso internacional Independências do Brasil.
Destacamos o simpósio temático "A escrita da História do Brasil por Brasileiros e Estrangeiros entre os Séculos XIX e XXI, com coordenação de Temístocles Cézar, Sérgio Campos Matos e Flávia Varella.. Texto de apresentação do simpósio: A historiografia sobre o Brasil caracteriza-se, em sua perspectiva mais ampla, como a história da nação, cujo contexto da independência de 1822 tornou-se marco fundamental sob o qual outros modos de viver e pensar a historicidade são dissimulados, desde o século XIX até o século XXI. À concepção de nação, vigente no Oitocentos, articular-se-ia uma noção específica de temporalidade como qualidade intrínseca e imanente à realidade. Atriz principal ou coadjuvante de uma peça romântica, por vezes burlesca ou trágica, adaptada às circunstâncias locais, a nação despontou como categoria de reflexão privilegiada para a apreensão da historicidade nas suas manifestações mais evidentes e singulares ao passo que se articulava aos conceitos de região, raça e religião, entre outros. Esse conjunto de transformações gravita em torno da experiência da história na modernidade, cujo alcance excederia o território epistemológico para condicionar, de um modo mais dilatado e perceptível, todas as formas de elaboração do passado. Assim, este ST pretende estudar e discutir a historiografia brasileira e estrangeira, que antecede e sucede o contexto de 1822, como problema político e historiográfico, partindo-se da ideia de que nem toda a história proveniente do século XIX sintetiza-se ou fundamenta-se exclusivamente na abordagem do nacional. Mais informações A investigadora do CH-ULisboa Ana T. Valdez apresentará a comunicação “A Influência de Daniel e Apocalipse na 'História do Futuro' do Padre Antonio Vieira, SJ.” no Enoch Seminar Iberomarica 2022. Present and Future Perspectives on the Study of Second Temple Judaism in Ibero-America (2022) a partir das 10:00.
Mais informações Link de inscrição
As Obras do Claustro da Sé: Património e Projeto Apesar das promessas de proteção, os vestígios arqueológicos islâmicos do claustro da Sé de Lisboa continuam em perigo. O projeto de arquitetura recentemente proposto pela DGPC (Direção-Geral do Património Cultural), apesar das últimas declarações ambíguas por parte desta instituição, continua a acarretar pesadas consequências para a preservação de um património único. Vários arqueólogos e historiadores participam numa mesa-redonda dia 10 de Janeiro, pelas 16h00, online, sobre o impacto e a destruição destes vestígios. Os vestígios encontrados, datados do período islâmico, extraordinários pela sua dimensão e presença no coração da cidade, revestem-se de indiscutível importância arqueológica, histórica e patrimonial para a cidade de Lisboa. A destruição parcial, com a mera preservação pelo registo, não se afigura como uma solução coerente com um espaço que pretende musealizar os vestígios do passado de Lisboa aí encontrados. A funcionalidade das estruturas encontradas está ainda em aberto, não sendo razoável transformar o debate científico numa questão mediática, impondo um projeto de arquitetura que mantém um impacto significativo em algumas das partes mais monumentais dos vestígios recentemente encontrados. O objetivo central será assim pôr o grande público em contacto com as opiniões informadas de arqueólogos e historiadores que têm trabalhado nesta área. A mesa redonda «As Obras do Claustro da Sé: Património e Projeto» conta com a participação do professor Hermenegildo Fernandes, historiador, diretor da área de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, especializado em história medieval; Santiago Macias, atual diretor do Panteão Nacional, arqueólogo com longa carreira na gestão de património arqueológico e especialista em temas islâmicos; Jacinta Bugalhão, arqueóloga e investigadora do UNIARQ, especialista em arqueologia urbana; Manuel Fialho, historiador do Gabinete de Estudos Olisiponenses, especialista no urbanismo medieval de Lisboa; o professor convidado da NOVA/FCSH, Paulo Almeida Fernandes, especialista em história da arte na Alta Idade Média e estudioso da Sé de Lisboa; a professora da NOVA/FCSH Catarina Tente, arqueóloga especializada na Alta Idade Média e nos espaços de fronteira; António Marques, arqueólogo, coordenador do Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal e especialista na arqueologia urbana desta cidade; Ana Gomes e Alexandra Gaspar, arqueólogas da DGPC, responsáveis pelas escavações na Sé, coordenadoras de escavações em vários sítios arqueológicos de grande relevância. Conta-se ainda com a participação da professora Maria João Branco, da NOVA/FCSH, até há pouco diretora do IEM e especialista na história da Lisboa cristã após a conquista. O moderador é o professor Carlos Fabião, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, arqueólogo com longo trabalho em Lisboa e diretor da UNIARQ. A mesa-redonda é organizada pelo Centro de História (CH-ULisboa) e o Centro de Arqueologia (UNIARQ) da Universidade de Lisboa e pelo Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) da Câmara Municipal de Lisboa. O evento será emitido em direto no Facebook do GEO e está aberto a todos os interessados, sem necessidade de inscrição.
Programa
ApresentaçãoO tempo que vivemos é simultaneamente marcado por um processo de mundialização de longa duração e por resistências a esse processo que fomentam fragmentações nacionais e regionais. Acentuam-se interdependências, afirma-se uma consciência cosmopolita, esbatem-se fronteiras. Mas há fortes movimentos de sinal contrário que se traduzem em nacionalismos étnicos e radicais, xenofobia, levantamento de fronteiras, exclusões. Neste contexto os tópicos que nos propomos debater em múltiplas perspectivas – histórica, sociológica, antropológica – assumem o maior interesse. Fronteiras delimitam territórios, também simbolicamente. Separam mas também unem: em certas regiões fronteiriças periféricas em relação ao estado central, há intensa circulação de mercadorias, de pessoas, de ideias. São regiões em que trocas culturais, fenómenos de osmoses e hibridismos linguísticos, étnicos, religiosos se tornam evidentes. Noutros casos, há regiões de fronteira despovoadas e esquecidas. Noutras ainda, erguem-se muros. Estudar fronteiras e periferias não implica só convocar casos específicos de áreas geográficas e territórios dependentes administrativamente de poderes regionais ou locais. Interessa estudar políticas de transporte e comunicações, o impacto de contrabandos, movimentos migratórios e de refugiados, circulação de exilados. Há regiões periféricas que se tornam centros de grande dinamismo cultural e económico. Se há fronteiras entre regiões, não devem esquecer-se entre grupos sociais, interesses económicos, ideários políticos, linguagens socialmente condicionadas, fronteiras entre mentalidades. Mas há também fronteiras entre disciplinas, departamentos, modos de ver o mundo, conceptualizações identitárias anacrónicas que por vezes espartilham a realidade e reduzem a complexidade dos problemas humanos. Convocando uma geografia alargada, pretende-se neste primeiro encontro privilegiar o espaço atlântico, envolvendo a Europa e a África, sem esquecer o Mediterrâneo. Programa
Já se encontram disponíveis as datas para chamadas de artigos e de painéis, bem como outras informações relevantes para a IV Conferência Internacional Activisms in Africa, a realizar-se dias 25, 26 e 27 de Janeiro de 2023.
O Centro de História é uma das instituições parceiras. Magdalena Bialoborska, investigadora integrada do CH-ULisboa está no Comité de Organização e no Científico; e Augusto Nascimento, investigador do CH-ULisboa e professor da FLUL, no Comité Científico. |
Candidaturas abertasPrograma Interuniversitário de Doutoramento em História: mudança e continuidade num mundo global (PIUDHist) 2023-2024
Bolsa de Doutoramento Pedro Almeida Ferreira - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Chamadas / CallsCiclo de Seminários
2023-2024 Caminhos da Historiografia: História e Ciências Sociais dos anos 40 à atualidade Prazos: 25 de Abril e 31 de Julho ExposiçõesCiclos CH-ULisboaNewsletter CH-ULisboaSubscreva a nossa newsletter
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